sexta-feira, 25 de abril de 2008

Melt

Desde a inauguração em 2001 ouço falar da Melt, e que ela é a mais paulista das ‘baladas’ cariocas. Neste final de semana prolongado fui conferir. Os dois andares da casa são bastante clean e escuros, o que dá uma sensação de conforto, porém a decoracão esta um pouco velha e ultrapassada. Seu bar e lounge lembram as casa noturnas de Nova York o que lhe rendeu um reveiw do site World’s Best Bars.

O público que a frequenta ainda é de jovens bem arrumados, e realmente não se ve ninguém de bermuda como nos outros bares do Rio. A música ao vivo, que varia do samba rock ao alternativo, abre a noite. Mas é quando o DJ entra na pista de dança do segundo andar que a Melt tem seu melhor momento, com um house de primeira linha, e muita gente bonita dançando na pista.

A cozinha não é o forte, e a melhor pedida fica por conta do filé-mingno ao molho madeira e cebola. Já os drinks são bastante interessantes uma das principais atrações é o tradicional Cosmopolitan (vodka, cointreau e suco de framboesa). Outro diferencial é a grande variedade de tipos de cervejas.

O atendimento é razoável, e as filas para pagar a salgada conta deixam um pouco a desejar. O preço é alto, somente de entrada a casa cobra R$ 40 para homens e R$ 20 para mulheres, e uma noite com alguns drinks não sai por menos de R$ 80 por pessoa.

Endereço: Rua Rita Ludolf, 47. Leblon. Fone: 21-2249-9309. Todos os cartões de Crédito.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Casa Bráz

Como paulista, nasci e fui criado no meio de pizzarias e cantinas, e em qualquer bairro da cidade, Brás, Móoca, Tatuapé, Higienópolis, entre outros, é possivel entrar em uma pizzaria mesmo sem conhecer, e pedir uma pizza de mozzarella que irá lhe satisfazer. No Rio de Janeiro, cujo forte são os restaurante Portugues, as coisas são um pouco diferentes, e a qualidade das pizzas é sem dúvida muito inferior a de São Paulo na maioria das casas.

Desde 2007 porém, o Rio passa a ter uma boa opção de pizzaria, a Casa Bráz. Importada de São Paulo pelo restaurater Eduardo Cunha, um dos fundadores da Fiammetta, o restaurante, que possui quatro filiais em São Paulo, e é uma das mais famosas redes da cidade.

Mas vamos ao que interessa, a decoração é agradável, e assim como as casa de São Paulo, tem paredes em azulejos brancos e um grande forno que domina a sala. A diferença fica por conta da espetacular vista do Cristo encontrada no quintal nos fundos da pizzaria, ideal para um jantar a dois.

Na cozinha, o pão calabresa de entrada é muito saboroso, apesar de ocupar muito espaço por ser denso. O chope vem na medida certa. E as pizzas de massa é grossa são sensacionais. Alguns ingredientes, como tomate, orégano, alcachofra e aliche, são importados diretamente de produtores artesanais da Itália. E o destaque é sem dúvidas a Caprese, que traz pedaços significativos da mussarela de búfala, além de tomate, azeitona e manjericão.

Os garçons, sempre presentes para atender, são agéis e prestativos. O preço é justo, e sai por volta de R$ 80 uma pizza média para duas pessoas com entrada e chopes.

Endereço: Rua Maria Angélica ,129. Jardim Botânico. Fone: 21-2535-0687. Todos Cartões de Crédito.
www.casabraz.com.br

terça-feira, 22 de abril de 2008

Pavelka

Petrópolis é realmente muito próxima da cidade do Rio de Janeiro, me surpreendi com o tempo de viagem, e apesar das infindáveis curvas da BR-040, o percurso tomou apenas 1 hora. Além disso, suas atrações não se resumem aos museus (Imperial e Santos Dumont), suas construções imponentes (Palácio Quitandinha e Palácio de Cristal), ou a paisagem e clima peculiares, ela também tem um polo gastronômico diferenciado, que merece comentário.


Logo na entrada, pouco antes do portal da cidade, esta o Pavelka, um restaurante alemão com um conceito simples e bacana, eles servem basicamente salsinha em diversas variações de sabores, vitela, frango, lombo, etc. que pode vir no prato, acompanhada de batata tcheca, ou no pão de leite. Para entrada a dica é o Croquete de carne ou de frango, crocante por fora e macio por dentro. Finalmente para sobremesa o destaque é o mil folhas com recheio de creme, montado na hora do pedido, e que vem quentinho para a mesa.

O ambiente da casa é bastante simples, e não destoa muito de qualquer restaurante de posto de gasolina em beira de estrada, mas o movimento é constante e a rotatividade das mesas é alta.

Atendimento é ágil e os garçons são diretos. A única falha da casa foi a de não aceitar o Mastercard ou Redeshop, e nem avisar claramente para os clientes (Só descobri essa falta quando me dirigi ao caixa para pagar).

O preço é justo, entrada, prato principal, sobremesa e bebida sai na faixa de R$ 20 por pessoa.

Endereço: Rodovia Washington Luís, s/n. Quitandinha. Petópolis. Rio de Janeiro. Fone: 24-2245-5959. Aceita apenas Visa.‎

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Koni Store

O quarteirão do Baixo Leblon vive cheio de gente jovem, principalmente atraídos pelo já conhecido agito local. E um dos restaurantes que mais tem chamado a atenção é a temakeria Koni Store, seu conceito bastante peculiar de servir comida japonesa fast food, e o funcionamento até altas horas da madrugada são princiapais fatores de seu sucesso. Eu, particularmente sou fã desse modelo, e frequento temakerias após as noitadas a bastante tempo em São Paulo.

A casa serve basicamente temakis: enrolados de alga, arroz e recheio em forma de cone. E conta com mais de vinte opções da iguaria japonesa, entre simples de salmão e atum, até combinados especiais, como o tempura de camarão, ou o salmão com mousse de maracujá. Além disso o restaurante também oferece recheios doces como o de banana caramelada e o Romeo e Julieta (creme de goiaba com queijo mascarpone). Para beber, há uma soda japonesa a Shirakiku Ramune, com gosto bastante característico. Não deixe de experimentar o molho
shoyu com wasabi, um pouco forte, mas agradável.

O ambiente em estilo moderno é bastante simples, com um pequeno balcão de madeira onde você pode saborear os temakis, algumas mesas baixas para até seis pessoas e mesinhas altas espanhadas pela calçada.

O atendimento poderia ser um pouco mais rápido para acompanhar o estilo fast food da casa, mas como estamos no Rio, ele fica um pouco a desejar. Outro ponto fraco é a inflexibilidade, por algum motivo que não consegui entender, nem mesmo o gerente permitiu retirar um ingrediente que não queria de um temaki que pedi.


O preço é justo, uma refeição com dois temakis mais refrigerante sai por volta de R$ 20.

Endereço: Avenida Ataulfo de Paiva, 1174. Leblon. Fone: 21-3502-3664. Todos Cartões de Crédito.
www.konistore.com.br

domingo, 6 de abril de 2008

Melanzane al Pomodori e Olive Gratinate

Domingo de chuva na Cidade Maravilhosa. Acordei bem cedo par a ver corrida de Formula 1 e, com a vitória do Massa da Ferrari, ao ouvir o hino brasileiro e logo depois o italiano, resolvi homenagear a terra dos meus avós, criando uma receita para o almoço.

Isso mesmo, eu, que não conheço muito de cozinha, resolvi me arriscar e, ao invés de sair para Comer Bem no Rio para depois criticar, fui à cozinha preparar um prato com ingredientes italianos que eu gosto muito.


Sou fã de Beringela, acho a cor e o gosto muito divertidos, gosto também de Tomate, o cheiro do molho é sensacional, me faz recordar minha casa quando eu era criança e minha vó que passava dias no fogão apurando o molho, também gosto bastante de Carne, acho que pela força e pela substancia, e principalmente, Azeitona, um vício a qualquer hora. Assim, pensei em juntar tudo e fazer o Melanzane al Pomodori e Olive Gratinate.

Dicidido o prato e a lista, fui ao supermercado comprar os ingredientes:

- 1 Beringela Grande (Melanzane);
- 1 lata de Pomodori Pelati (Tomates inteiros sem casca e em conserva);
- 100 gramas de Azeitonas Verdes (Olive) sem caroço;
- 1 Cebola;
- 2 Dentes de Alho;
- 250 gramas de carne moída;
- 150 gramas de queijo parmesão ralado;
- Azeite extra-virgem;
- Pimenta do Reino moída;
- Óleo;
- Sal;
- Açucar;


Tudo em casa. A conta saiu por módicos R$ 12, sem contar o azeite exta-virgem que eu já tinha em casa, o sal o açucar e o óleo. Agora vamos para o preparo!

Primeiramente, coloquei um litro e meio de agua para ferver em uma panela grande. Reolvi escaldar um pouco a beringela, sem o cabo, para não levá-la diretamente ao forno e correr o risco dela não cozinhar. Para minha surpresa de cozinheiro de primeira viagem, a beringela boiou! Ou seja, tive de ficar virando-a aos poucos até sua coloração azul escuro ficar um pouco mais clara. Isso levou uns 8 minutos.

Em paralelo, fui picando a cebola e os dentes de alho. Eu gosto de pedaços bem pequenos, então ralei ambos no raldor.

Logo após ralar, tirei a carne moida da embalagem, peguei um escorredor e lavei a carne para tirar o cheiro e o gosto acentuados. Misturei então meia cebola, um dente de alho e coloquei sal, e deixei a carne respirar.

Antes de fritar a carne, retirei a beringela da agua e cortei-a em dois pedaços iguais na vertical, coloquei os dois pedaços em uma travessa e com uma faca sem ponta comecei a fazer vincos no sulco da beringela, mas sem rasgá-la. Reguei então com bastante azeite exta-virgem e deixei na travessa para absorver.

Então peguei a frigideira, esquentei o óleo e coloquei a carne moída pra fritar, sem mistérios. Fiquei mechendo a carne com frequencia até dourar, o que levou uns 7 minutos, e quando estava pronta, coloquei a frigedeira de lado e parti para o molho.

Antes de abrir a lata de Pomodori Pelati liguei o forno para pré-aquece-lo, ai então tirei um pouco do soro até a metade da lata, peguei uma panela esquentei o óleo e refoguei o restante da cebola e do alho. Quando o alho começou a dourar, joguei os pedaços de tomate e diminui o fogo, mechi por cerca de 3 minutos e cortei os pedaços de tomate em dois, acrecentei uma colher de sobremesa de açucar para tirar a acidez do tomate e coloquei um pouco de sal, continuei mechendo por mais uns 3 minutos e desliguei o fogo.

Deixei os tomates apurando enquanto piquei as azetonas em 4 pedaços cada uma, coloquei-as então sobre a beringela, completando todo o sulco. Logo após joguei mais um pouco de azeite. Depois coloquei a carne moída com uma colher sobre as azeitonas e joguei um pouco de pimenta do reino. Peguei então os pedaços de tomate e fui acentando-os sobre a carne, joguei mais um pouco de azeite e todo o molho de tomate sobre a beringela.

Antes de levar para o forno, joguei com queijo parmesão ralado sobre as berinjelas.

Finalmente, regulei o fogo para médio, e levei a travessa. Deixei no forno entre 25 e 30 minutos, sempre acompanhando, e quando a berinjela estava começando a ficar enrrugada e o queijo gratinado retirei do forno.

A verdade é que foi um pouco mais trabalhoso do que esperava, mas valeu a pena! Como prato pronto, dava pra sentir o sabor de cada um dos ingredientes!

sábado, 5 de abril de 2008

Bracarense

O Rio de Janeiro é a terra dos botecos e botequins. Na cidade em que as pessoas vivem na rua, a cada esquina, desde o bairro mais nobre à favela, você encontra um bar com seu típico balcão e diversas pessoas sentadas ou em pé, conversando e bebericando a qualquer hora do dia.

O sempre lotado bar Bracarense não foge desse padrão, com um ambiente descontraído e informal, a casa do Leblon conta com uma clientela eclética que vai desde turistas até figuras do meio político, cultural e empresarial, todas unidas em torno de rodadas de chope com colarinho farto, e saboreando as empadas de camarão e siri como tira-gosto.

Fundado em 1951, este pequeno bar casual e nada sofisticado, ajudou a construir a reputação do Leblon como bairro boêmio. Suas poucas e apertadas mesas de madeira no interior e as leves e espremidas mesas da calçada vivem cheias de pessoas a qualquer hora do dia ou da noite, conversando dos mais diversos assuntos. E conseguir uma mesa não é tarefa fácil, por vezes você tem que se contentar em tomar um ou dois chopes em pé para finalmente se acomodar.

Outra curiosidade do bar é a fama internacional adquirida, o The New York Times, por exemplo, elegeu o Bracarense como um dos melhores bares do país e dedicou uma matéria especial em sua edição online.

A cozinha do bar é comandada por uma mineira, Alaíde Carneiro de Lima, e trás como especialidades os petiscos, como o bobozinho de camarão e o bolinho de aipim com camarão e catupiry. Todos eles são acompanhamentos certeiros para um chope bem gelado.

O preço é um pouco mais alto que o de um boteco tradicional e uma tarde regada e chopes gelados e petiscos sai por volta de R$ 35 por pessoa, mas nada mais justo para se ter uma experiência tipicamente carioca.

Endereço: R. José Linhares, 85, Leblon. Fone: 21-2294-3549. Todos Cartões de Crédito.
www.bracarense.com.br

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Laguiole

A primeira impressão que tive do Laguiole foi a de que estava entrando em um local extremamente formal, provavelmente devido a decoração é clean com móveis brancos de estrutura metálica, mas com o passar do tempo comecei a perceber algumas caracteristicas do restaurante que foram deixando o clima mais descontraido. O bom espaço entre as mesas não permite que você escute a conversa das mesas vizinhas, além de facilitar a passagem dos diversos garçons que atendem com educação e eficiencias raras na cidade.

Transferido do centro da cidade para o Museu de Arte Moderna (MAM-RJ) e com vista para alguns dos principais pontos turísticos do Rio de Janeiro, o Cristo Redentor, os jardins de
Burle Marx e a Baía de Guanabara, o Laguiole ainda possui um interior que chama atenção por sua luminária de design peculiar e criativo, e um amplo lounge na varanda. A casa, de propriedade do restaurateur Marcelo Torres dono também do Giuseppe Grill, conta com a maior adega da cidade, premiada pela revista especializada Wine Spectator, onde cerca de 5500 garrafas e de mais de 600 rótulos podem ser degustados.


A cozinha dirigida pelo jovem chef Pedro de Artagão caminha entre francesa e contemporânea, e tem como destaque a releitura do tradicional picadinho, um risoto de filé mingon, com ovo estalado, e banana a milanesa flambada.

O restaurante é uma excelente opção para almoços de trabalho, ou encontro a dois, onde uma refeição para duas pessoas sai por cerca de R$ 120.

Endereço: Av. Infante Dom Henrique, 85 - MAM - Flamengo. Fone: 21-2517-3129. Todos Cartões de Crédito. www.mamrio.com.br

 

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