domingo, 14 de setembro de 2008

Da Silva

Demorou um pouco, mas como havia prometido vou falar sobre mais alguns restaurantes do Rio que visitei. Um deles é o Da Silva, inaugurado em abril de 2005 no quarto andar do Clube Ginástico Português o restaurante, apesar de novo, já é uma referência gastronômica do centro do Rio de Janeiro.

O local é amplo e com decoração bastante simples, mas bem cuidado e com mesas esparramadas por todo o salão. O atendimento é agil e formal, o que por ser um buffet acaba não chamando muita atenção.

A cozinha é comandada pelo chefe Raimundo, que esteve a frente do Antiquarius por mais de 20 anos, e a casa trás como destaque as receitas tipicamente alentejanas como o arroz de pato, o bacalhau espiritual e a lagosta com tamboril. As sobremesas típicas dos conventos portugueses como a encharcadas de ovos, os ovos nevados e toucinho-do-céu também são muito apreciadas.

O preço é convidativo para o que o restaurante oferece, e uma refeição com bebida e sobremesa sai na faixa de R$ 50 por pessoa.

Endereço: Rua Graça Aranha 187, 4° andar. Centro. Fone: 21-2524-1010. Todos os Cartões de Crédito. http://www.tdweb.com.br/dasilva/html/centro/home.htm

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

De Volta para Sampa

Pessoal,

Já faz algum tempo que não posto mais comentários sobre os restaurantes do Rio, isto porque infelizmente meu período de trabalho na cidade maravilhosa chegou ao fim, e voltei para São Paulo (Após 1 mês na Europa) no início de Agosto.

Obrigado pelo apoio e o carinho que receibi, com os mais de 10.000 acesso no blog em menos de 6 meses, além dos diversos comentários que só provaram a minha tese de que é possível sim Comer Bem no Rio de Janeiro!

Tenho mais dois ou três restaurantes que gostaria de comentar das terras cariocas, e como gostei do hábito de falar sobre experiências gastronômicas, espero dar continuidade a este delicioso hobby, com dicas sobre restaurantes do Rio, de São Paulo, do Brasil e de todos os lugares que encontar um lugar onde se possa Comer Bem.

Obrigado mais uma vez.

Gabriel Lima

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Sushi Leblon

Fundado em 1986 pelo falecido herói da asa delta carioca Pepê, e hoje administrado por sua esposa, o pequeno e badalado Sushi Leblon dá o tom das noites da esquina da Rua Dias Ferreira com a Rainha Guilhermina, em uma das regiões mais disputadas da cidade.

O restaurante, que foi o primeiro restaurante japones do Leblon, é um dos responsáveis por difundir o suhi no Rio de Janeiro. Atualmente frequentado por moderninhos e famosos, tem uma aura cult-chic, que mantem a casa cheia e com logas filas à espera de mesas todas as noites a vários anos.

A cozinha do restaurante prepara pratos de excelente qualidade, e com razão pode ser considerado o melhor restaurante japonês da cidade. Sua combinação de culinaria japonesa com toques contemporâneos trás boas demonstrações de criatividade como o salmão marinado com steak de foie gras, o sashimi morno, cortes de peixes variados, com molho cítrico, cozidos em azeite e gergelim, ou o sushi de agulhão com ovo de codorna e azeite de trufa branca. Além disso a casa conta com duplas de sushis exóticos, como o de peixe-voador ou de ouriço, e nada deixa a desejara para os melhores restaurantes japoneses de São Paulo.

O atendimento é razoável, e poderia ser melhor, dado o preço que é quase proibitívo, sendo que um jantar para duas pessoas sai por volta de R$ 250 com saque.

Endereço: Rua Dias Ferreira, 256. Leblon. Fone: 21-2512-7830. Todos os Cartões de Crédito. www.sushileblon.com

terça-feira, 10 de junho de 2008

Braseiro da Gávea

Sinônimo do Baixo Gávea, o Braseiro da Gávea, localizado na bucólica praça Santos Dumont próxima ao Hipódromo, é sem dúvidas o melhor bar para paquerar da zona sul e, apesar de não ter música ao vivo, o clima é sempre de muita festa. O ambiente típico dos bares e botecos cariocas, com tudo muito simples e sem frescuras, bastante descontraído.

As filas na porta e o amontoado de gente na rua são características do concorrido boteco que fica cheio todas as noites, mas as mais disputadas são as de domingo e quinta-feira.

Na cozinha os destaques são o galeto na brasa, especialidade da casa, e a lingüicinha no espeto, vendida por unidade. A picanha, que pode ser servida com arroz de brócolis, farofa de ovo com banana e batata frita, também faz sucesso. E é claro, tudo isso regado a muito chope Brahma bem gelado.

Apesar de algumas falhas devido grande volume de pessoas, o atendimento é bastante ágil para os padrões cariocas. O preço é razoável e alguns chops com petiscos sai na faixa de R$ 25 a 35 por pessoa, dependendo do petisco.

Endereço: Praça Santos Dumont, 116. Gávea. Fone: 21-2239-7494. Todos os Cartões de Crédito. www.braseirodagavea.com.br

terça-feira, 20 de maio de 2008

Antigamente

Localizado na Praça XV, uma das regiões históricas mais importantes do Rio de Janeiro, o Antigamente, apesar de fundado neste século, tenta resgatar o estilo de vida de um Rio de Janeiro mais romântico das primeiras décadas do século XX.

O restaurante que conta com dois ambientes, poucas mesas na parte de dentro, e algumas mesas na calçada, vive lotado no horário de almoço de dias de semana por executivos e trabalhdores do Centro.

Sua decoracão é bastante simples, com piso de ladrílho hidráulico que remetem ao clima das décadas de 1920 e 1930. As toalhas de mesa com detalhes de pontos históricos da Cidade Maravilhosa, o único destaque do ambiente todo em preto e branco.

Na cozinha, o destaque é sem dúvida o Camarão à Antigamente, empanado com catupiry e acompanhado de arroz com amendôas, muito bem servido, outros pratos como o escondidinho de carne-seca também é bastante requisitado.

O atendimento ágil e gentil, coisa rara no centro do Rio, e o preço é bastante em conta, sendo que uma refeição com bebida sai na faixa de R$ 30 por pessoa.

Endereço: Rua do Ouvidor, 43. Centro. Fone: 21-2507-5040. Todos os Cartões de Crédito. www.restauranteantigamente.com.br

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Trapiche Gamboa

A especialidade do Trapiche Gamboa é o samba. O bar aberto no final de 2004 em um dos bairros onde nasceu o genero, a Gamboa, berço de Pixinguinha e João da Baiana, e é hoje uma dos mais charmosos da cidade.

Seu estilo arquitetônico manteve muito bem conservada a casa onde o local foi aberto, e tem o jeito das casas da Lapa. No primeiro andar encontra-se um roda de samba em volta de uma mesa, sem palco. O segundo andar é composto por um mezanino, mais sossegado para quem quer apreciar a música.

A cozinha da casa não trás muitos destaques, e a principal pedida é o sanduiche de pernil. Além disso, os tradicionais petiscos que geralmente acompanham a roda de samba, como pasteis e croquetes de carne também são convidativos. O principal atrativo, porém, são as cachaças com os mais diversos tipos, desde marcas famosas como a Seleta e Boazinha, até as de alambiques pouco conhecidos.


A casa cobra entrada de R$ 10 como couvert artístico, e o preço das bebidas e dos petíscos é razoável, saindo por volta de R$ 40 reais por pessoa. O atendimento, apesar de um pouco conturbado por causa da movimentação natural do bar, é agil e eficiente.

Endereço: Rua Sacadura Cabral, 155. Praça Mauá. Fone: 21-2516-0868. Todos os Cartões de Crédito. www.trapichegamboa.com.br

domingo, 4 de maio de 2008

Paz & Amor

O Paz e Amor, também conhecido como Peace and Love, fica na bucólica esquina da Garcia D’Ávila com a Nascimento Silva, e é um achado no meio da região mais sofisticada de Ipanema.


Seu ambiente descontraido tipo restaurante-boteco, é bastante simples, silencioso e tranquilo, e mostra bem a cara do Rio, pois, em meio a uma das regiões mais valorisadas da cidade, cheia de restaurantes requintados, ele se destaca por sua comida justa a preços módicos.

Entre os clientes ilustres, o mais conhecido foi o cantor e compositor Renato Russo, que sempre fazia suas refeições ali. Atualmente a casa é freqüentada por moradores da região que passam as tardes do final de semana comendo com a família ou amigos na ampla varanda da casa.

O cardápio da casa não trás muitas variedades e os principais pratos são a picanha, sempre em porções fartas e com guarnição generosa que servem dois ou mais pessoas, e a feijoada, bastante leve e saborosa. O chopp é bastante gelado e vem na medida certa. A casa ainda conta com um boteco anexo que vive cheio de trabalhadores da região.

O atendimento é agíl e gentil, e o preço da refeição sai por pouco menos de R$ 25 por pessoa, com prato principal e bebida.

Endereço: Rua Garcia D’Ávila, 173. Ipanema. Todos os Cartões de Crédito.

sábado, 3 de maio de 2008

Adega Flor de Coimbra

Já havia dito que, diferentemente de São Paulo, o Rio de Janeiro tem vários restaurantes portugueses, e em qualquer um deles você encontrará uma boa bacalhoada, ou um bom bolinho de bacalhau. Fundada em 1938, em uma pequena casa de uma estreita ruazinha no coracão da Lapa, o Adega Flor de Coimbra, cuja casa já serviu de residência do pintor Candido Portinari, é uma dessas casas portuguesas, e leva o título de primeira adega da Cidade Maravilhosa.

Seus dois andares são bastante apertados e o espaço entre as mesas é pequeno, o que torna o local, apesar de seu aspecto ultrapassado, aconchegante. Uma curiosidade são as placas distribuidas por todo o recinto informando que são proibido beijos assanhados!


A cozinha tem como especialidade os pratos tipicamente portugueses, e o destaque é sem dúvidas o Bolinho de Bacalhau em formato de charuto, regado à muito azeite de oliva. Outra dica é o feijão carioca, conhecido no Rio de Janeiro como feijão manteiga, que pode vir na feijoada, ou em porção separada. Para beber uma boa pedida são os tradicionais Vinhos do Porto de aperitivo.

O preço é baixo e uma refeição completa com bolinhos de entrada e vinho do porto sai por volta de R$ 35 por pessoa. O atendimento é razoável, e os garçons apesar de um pouco mal humorados e atrapalhados, são atenciosos e rápidos.


Endereço: Teotônio Regadas, 34. Lapa. Fone: 21-2224-4582. Todos Cartões de Crédito. http://www.adegaflordecoimbra.com.br/

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Espelunca Chic

Este ‘Pé-Limpo’ de nome criativo foi o primeiro bar, ou boteco como gosta de ser chamado, que conheci quando me mudei para o Rio de Janeiro. Seu clima despojado e jeito contemporâneo me chamou a atenção. Mas só agora, 1 ano depois da mudança, e diversas idas e vindas no Espelunca Chic resolvi colocá-lo no Comer Bem Rio.

O ambiente do boteco é descontraído em todas as suas 7 filiais espalhadas pela Zona Sul carioca, e o clima é ideal para um happy hour, uma pequena comemoração entre amigos, ou acompanhar um jogo de futebol tomando chopes gelado. A decoração é inusitada, misturando elementos de bares mais tradicionais, como os azulejos portugueses, e pesadas mesas de madeira, fazendo você sentir-se em um quintal de uma casa dos morros do Rio. O destaque é a parede em preto onde se escrevem à giz as sugestões do dia.

Na cozinha as pequenas porções de petiscos a preços convidativos é o grande diferencial da casa. E os garçons passam com os quitutes a cada 5 minutos, como se fosse rodízio, para que você experimentem as várias opções do cardápio na mesma noite. Dentre elas as mais apetitosas são: Bolinho de Carne Crocante, de Queijo Maravilha ou de Bacalhau, Kibinho, Croquete de Aipim / Carne Seca, Polentinha Frita com Gorgonzola, Calabresa Flambada na Cachaça Carne Seca Acebolada (servida com aipim frito, farofa e manteiga). O bar ainda tem diversas opções de drinks como as caipirinhas de doce de banana e de gengibre caramelado, e ainda conta com uma cachaça de marca própria.

O preço razoável, e um final de tarde com caipirinha e petiscos sai na faixa de R$ 50 por pessoa. O atendimento é mediano, não tive problemas, mas algums amigos relataram problemas na conta e na falta de educação no serviço.

Endereço: Rua Maria Quitéria, 46. Ipanema. Fone: 21-2247-8609. Todos Cartões de Crédito. www.espeluncachic.com.br

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Melt

Desde a inauguração em 2001 ouço falar da Melt, e que ela é a mais paulista das ‘baladas’ cariocas. Neste final de semana prolongado fui conferir. Os dois andares da casa são bastante clean e escuros, o que dá uma sensação de conforto, porém a decoracão esta um pouco velha e ultrapassada. Seu bar e lounge lembram as casa noturnas de Nova York o que lhe rendeu um reveiw do site World’s Best Bars.

O público que a frequenta ainda é de jovens bem arrumados, e realmente não se ve ninguém de bermuda como nos outros bares do Rio. A música ao vivo, que varia do samba rock ao alternativo, abre a noite. Mas é quando o DJ entra na pista de dança do segundo andar que a Melt tem seu melhor momento, com um house de primeira linha, e muita gente bonita dançando na pista.

A cozinha não é o forte, e a melhor pedida fica por conta do filé-mingno ao molho madeira e cebola. Já os drinks são bastante interessantes uma das principais atrações é o tradicional Cosmopolitan (vodka, cointreau e suco de framboesa). Outro diferencial é a grande variedade de tipos de cervejas.

O atendimento é razoável, e as filas para pagar a salgada conta deixam um pouco a desejar. O preço é alto, somente de entrada a casa cobra R$ 40 para homens e R$ 20 para mulheres, e uma noite com alguns drinks não sai por menos de R$ 80 por pessoa.

Endereço: Rua Rita Ludolf, 47. Leblon. Fone: 21-2249-9309. Todos os cartões de Crédito.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Casa Bráz

Como paulista, nasci e fui criado no meio de pizzarias e cantinas, e em qualquer bairro da cidade, Brás, Móoca, Tatuapé, Higienópolis, entre outros, é possivel entrar em uma pizzaria mesmo sem conhecer, e pedir uma pizza de mozzarella que irá lhe satisfazer. No Rio de Janeiro, cujo forte são os restaurante Portugues, as coisas são um pouco diferentes, e a qualidade das pizzas é sem dúvida muito inferior a de São Paulo na maioria das casas.

Desde 2007 porém, o Rio passa a ter uma boa opção de pizzaria, a Casa Bráz. Importada de São Paulo pelo restaurater Eduardo Cunha, um dos fundadores da Fiammetta, o restaurante, que possui quatro filiais em São Paulo, e é uma das mais famosas redes da cidade.

Mas vamos ao que interessa, a decoração é agradável, e assim como as casa de São Paulo, tem paredes em azulejos brancos e um grande forno que domina a sala. A diferença fica por conta da espetacular vista do Cristo encontrada no quintal nos fundos da pizzaria, ideal para um jantar a dois.

Na cozinha, o pão calabresa de entrada é muito saboroso, apesar de ocupar muito espaço por ser denso. O chope vem na medida certa. E as pizzas de massa é grossa são sensacionais. Alguns ingredientes, como tomate, orégano, alcachofra e aliche, são importados diretamente de produtores artesanais da Itália. E o destaque é sem dúvidas a Caprese, que traz pedaços significativos da mussarela de búfala, além de tomate, azeitona e manjericão.

Os garçons, sempre presentes para atender, são agéis e prestativos. O preço é justo, e sai por volta de R$ 80 uma pizza média para duas pessoas com entrada e chopes.

Endereço: Rua Maria Angélica ,129. Jardim Botânico. Fone: 21-2535-0687. Todos Cartões de Crédito.
www.casabraz.com.br

terça-feira, 22 de abril de 2008

Pavelka

Petrópolis é realmente muito próxima da cidade do Rio de Janeiro, me surpreendi com o tempo de viagem, e apesar das infindáveis curvas da BR-040, o percurso tomou apenas 1 hora. Além disso, suas atrações não se resumem aos museus (Imperial e Santos Dumont), suas construções imponentes (Palácio Quitandinha e Palácio de Cristal), ou a paisagem e clima peculiares, ela também tem um polo gastronômico diferenciado, que merece comentário.


Logo na entrada, pouco antes do portal da cidade, esta o Pavelka, um restaurante alemão com um conceito simples e bacana, eles servem basicamente salsinha em diversas variações de sabores, vitela, frango, lombo, etc. que pode vir no prato, acompanhada de batata tcheca, ou no pão de leite. Para entrada a dica é o Croquete de carne ou de frango, crocante por fora e macio por dentro. Finalmente para sobremesa o destaque é o mil folhas com recheio de creme, montado na hora do pedido, e que vem quentinho para a mesa.

O ambiente da casa é bastante simples, e não destoa muito de qualquer restaurante de posto de gasolina em beira de estrada, mas o movimento é constante e a rotatividade das mesas é alta.

Atendimento é ágil e os garçons são diretos. A única falha da casa foi a de não aceitar o Mastercard ou Redeshop, e nem avisar claramente para os clientes (Só descobri essa falta quando me dirigi ao caixa para pagar).

O preço é justo, entrada, prato principal, sobremesa e bebida sai na faixa de R$ 20 por pessoa.

Endereço: Rodovia Washington Luís, s/n. Quitandinha. Petópolis. Rio de Janeiro. Fone: 24-2245-5959. Aceita apenas Visa.‎

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Koni Store

O quarteirão do Baixo Leblon vive cheio de gente jovem, principalmente atraídos pelo já conhecido agito local. E um dos restaurantes que mais tem chamado a atenção é a temakeria Koni Store, seu conceito bastante peculiar de servir comida japonesa fast food, e o funcionamento até altas horas da madrugada são princiapais fatores de seu sucesso. Eu, particularmente sou fã desse modelo, e frequento temakerias após as noitadas a bastante tempo em São Paulo.

A casa serve basicamente temakis: enrolados de alga, arroz e recheio em forma de cone. E conta com mais de vinte opções da iguaria japonesa, entre simples de salmão e atum, até combinados especiais, como o tempura de camarão, ou o salmão com mousse de maracujá. Além disso o restaurante também oferece recheios doces como o de banana caramelada e o Romeo e Julieta (creme de goiaba com queijo mascarpone). Para beber, há uma soda japonesa a Shirakiku Ramune, com gosto bastante característico. Não deixe de experimentar o molho
shoyu com wasabi, um pouco forte, mas agradável.

O ambiente em estilo moderno é bastante simples, com um pequeno balcão de madeira onde você pode saborear os temakis, algumas mesas baixas para até seis pessoas e mesinhas altas espanhadas pela calçada.

O atendimento poderia ser um pouco mais rápido para acompanhar o estilo fast food da casa, mas como estamos no Rio, ele fica um pouco a desejar. Outro ponto fraco é a inflexibilidade, por algum motivo que não consegui entender, nem mesmo o gerente permitiu retirar um ingrediente que não queria de um temaki que pedi.


O preço é justo, uma refeição com dois temakis mais refrigerante sai por volta de R$ 20.

Endereço: Avenida Ataulfo de Paiva, 1174. Leblon. Fone: 21-3502-3664. Todos Cartões de Crédito.
www.konistore.com.br

domingo, 6 de abril de 2008

Melanzane al Pomodori e Olive Gratinate

Domingo de chuva na Cidade Maravilhosa. Acordei bem cedo par a ver corrida de Formula 1 e, com a vitória do Massa da Ferrari, ao ouvir o hino brasileiro e logo depois o italiano, resolvi homenagear a terra dos meus avós, criando uma receita para o almoço.

Isso mesmo, eu, que não conheço muito de cozinha, resolvi me arriscar e, ao invés de sair para Comer Bem no Rio para depois criticar, fui à cozinha preparar um prato com ingredientes italianos que eu gosto muito.


Sou fã de Beringela, acho a cor e o gosto muito divertidos, gosto também de Tomate, o cheiro do molho é sensacional, me faz recordar minha casa quando eu era criança e minha vó que passava dias no fogão apurando o molho, também gosto bastante de Carne, acho que pela força e pela substancia, e principalmente, Azeitona, um vício a qualquer hora. Assim, pensei em juntar tudo e fazer o Melanzane al Pomodori e Olive Gratinate.

Dicidido o prato e a lista, fui ao supermercado comprar os ingredientes:

- 1 Beringela Grande (Melanzane);
- 1 lata de Pomodori Pelati (Tomates inteiros sem casca e em conserva);
- 100 gramas de Azeitonas Verdes (Olive) sem caroço;
- 1 Cebola;
- 2 Dentes de Alho;
- 250 gramas de carne moída;
- 150 gramas de queijo parmesão ralado;
- Azeite extra-virgem;
- Pimenta do Reino moída;
- Óleo;
- Sal;
- Açucar;


Tudo em casa. A conta saiu por módicos R$ 12, sem contar o azeite exta-virgem que eu já tinha em casa, o sal o açucar e o óleo. Agora vamos para o preparo!

Primeiramente, coloquei um litro e meio de agua para ferver em uma panela grande. Reolvi escaldar um pouco a beringela, sem o cabo, para não levá-la diretamente ao forno e correr o risco dela não cozinhar. Para minha surpresa de cozinheiro de primeira viagem, a beringela boiou! Ou seja, tive de ficar virando-a aos poucos até sua coloração azul escuro ficar um pouco mais clara. Isso levou uns 8 minutos.

Em paralelo, fui picando a cebola e os dentes de alho. Eu gosto de pedaços bem pequenos, então ralei ambos no raldor.

Logo após ralar, tirei a carne moida da embalagem, peguei um escorredor e lavei a carne para tirar o cheiro e o gosto acentuados. Misturei então meia cebola, um dente de alho e coloquei sal, e deixei a carne respirar.

Antes de fritar a carne, retirei a beringela da agua e cortei-a em dois pedaços iguais na vertical, coloquei os dois pedaços em uma travessa e com uma faca sem ponta comecei a fazer vincos no sulco da beringela, mas sem rasgá-la. Reguei então com bastante azeite exta-virgem e deixei na travessa para absorver.

Então peguei a frigideira, esquentei o óleo e coloquei a carne moída pra fritar, sem mistérios. Fiquei mechendo a carne com frequencia até dourar, o que levou uns 7 minutos, e quando estava pronta, coloquei a frigedeira de lado e parti para o molho.

Antes de abrir a lata de Pomodori Pelati liguei o forno para pré-aquece-lo, ai então tirei um pouco do soro até a metade da lata, peguei uma panela esquentei o óleo e refoguei o restante da cebola e do alho. Quando o alho começou a dourar, joguei os pedaços de tomate e diminui o fogo, mechi por cerca de 3 minutos e cortei os pedaços de tomate em dois, acrecentei uma colher de sobremesa de açucar para tirar a acidez do tomate e coloquei um pouco de sal, continuei mechendo por mais uns 3 minutos e desliguei o fogo.

Deixei os tomates apurando enquanto piquei as azetonas em 4 pedaços cada uma, coloquei-as então sobre a beringela, completando todo o sulco. Logo após joguei mais um pouco de azeite. Depois coloquei a carne moída com uma colher sobre as azeitonas e joguei um pouco de pimenta do reino. Peguei então os pedaços de tomate e fui acentando-os sobre a carne, joguei mais um pouco de azeite e todo o molho de tomate sobre a beringela.

Antes de levar para o forno, joguei com queijo parmesão ralado sobre as berinjelas.

Finalmente, regulei o fogo para médio, e levei a travessa. Deixei no forno entre 25 e 30 minutos, sempre acompanhando, e quando a berinjela estava começando a ficar enrrugada e o queijo gratinado retirei do forno.

A verdade é que foi um pouco mais trabalhoso do que esperava, mas valeu a pena! Como prato pronto, dava pra sentir o sabor de cada um dos ingredientes!

sábado, 5 de abril de 2008

Bracarense

O Rio de Janeiro é a terra dos botecos e botequins. Na cidade em que as pessoas vivem na rua, a cada esquina, desde o bairro mais nobre à favela, você encontra um bar com seu típico balcão e diversas pessoas sentadas ou em pé, conversando e bebericando a qualquer hora do dia.

O sempre lotado bar Bracarense não foge desse padrão, com um ambiente descontraído e informal, a casa do Leblon conta com uma clientela eclética que vai desde turistas até figuras do meio político, cultural e empresarial, todas unidas em torno de rodadas de chope com colarinho farto, e saboreando as empadas de camarão e siri como tira-gosto.

Fundado em 1951, este pequeno bar casual e nada sofisticado, ajudou a construir a reputação do Leblon como bairro boêmio. Suas poucas e apertadas mesas de madeira no interior e as leves e espremidas mesas da calçada vivem cheias de pessoas a qualquer hora do dia ou da noite, conversando dos mais diversos assuntos. E conseguir uma mesa não é tarefa fácil, por vezes você tem que se contentar em tomar um ou dois chopes em pé para finalmente se acomodar.

Outra curiosidade do bar é a fama internacional adquirida, o The New York Times, por exemplo, elegeu o Bracarense como um dos melhores bares do país e dedicou uma matéria especial em sua edição online.

A cozinha do bar é comandada por uma mineira, Alaíde Carneiro de Lima, e trás como especialidades os petiscos, como o bobozinho de camarão e o bolinho de aipim com camarão e catupiry. Todos eles são acompanhamentos certeiros para um chope bem gelado.

O preço é um pouco mais alto que o de um boteco tradicional e uma tarde regada e chopes gelados e petiscos sai por volta de R$ 35 por pessoa, mas nada mais justo para se ter uma experiência tipicamente carioca.

Endereço: R. José Linhares, 85, Leblon. Fone: 21-2294-3549. Todos Cartões de Crédito.
www.bracarense.com.br

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Laguiole

A primeira impressão que tive do Laguiole foi a de que estava entrando em um local extremamente formal, provavelmente devido a decoração é clean com móveis brancos de estrutura metálica, mas com o passar do tempo comecei a perceber algumas caracteristicas do restaurante que foram deixando o clima mais descontraido. O bom espaço entre as mesas não permite que você escute a conversa das mesas vizinhas, além de facilitar a passagem dos diversos garçons que atendem com educação e eficiencias raras na cidade.

Transferido do centro da cidade para o Museu de Arte Moderna (MAM-RJ) e com vista para alguns dos principais pontos turísticos do Rio de Janeiro, o Cristo Redentor, os jardins de
Burle Marx e a Baía de Guanabara, o Laguiole ainda possui um interior que chama atenção por sua luminária de design peculiar e criativo, e um amplo lounge na varanda. A casa, de propriedade do restaurateur Marcelo Torres dono também do Giuseppe Grill, conta com a maior adega da cidade, premiada pela revista especializada Wine Spectator, onde cerca de 5500 garrafas e de mais de 600 rótulos podem ser degustados.


A cozinha dirigida pelo jovem chef Pedro de Artagão caminha entre francesa e contemporânea, e tem como destaque a releitura do tradicional picadinho, um risoto de filé mingon, com ovo estalado, e banana a milanesa flambada.

O restaurante é uma excelente opção para almoços de trabalho, ou encontro a dois, onde uma refeição para duas pessoas sai por cerca de R$ 120.

Endereço: Av. Infante Dom Henrique, 85 - MAM - Flamengo. Fone: 21-2517-3129. Todos Cartões de Crédito. www.mamrio.com.br

quinta-feira, 27 de março de 2008

Bistrô MAC

O intuiuto do blog Comer Bem Rio de Janeiro é o de comentar sobre restaurantes da Cidade Maravilhosa e minhas experiencias gastronômicas, porém, visitei um restaurante em Niterói que não pude deixar de relatar, devido sua arquitetura, culinária e representatividade para a cidade e região.


Falar da vista privilegiada que Niterói possui do Rio é cair no lugar comum, mas a vista que o restaurante do Museu de Arte Contemporânea possui da baía de Guanabara é especial. O MAC foi projetado por um dos mais esptaculares arquitetos que o mundo já presenciou, Oscar Niemeyer, e o restaurante Bistrô MAC, localizado no piso inferior do museu foi realizado pensando em mostrar a baia para os clientes no momento de sua refeição, assim, as janelas ficam pouco acima da altura das mesas.

A cozinha do restaurante é diversificada, e pode-se pedir desde massas até carnes. O que mais chamou minha atenção foi o Boeuf Bourguignone, carne em cubos ao molho de vinho tinto,champignon,bacon e cebola à francesa. A casa ainda tem um café separado por um biombo e serve um refrescante frozen de capuccino propicio para o local.

O preço da refeição é justo, e o prato principal mais bebida saem na faixa de R$ 35 por pessoa. O atendimento porém, deixa a desejar, mantendo a morosidade e a falta de vontade comuns aos restaurantes do Rio de Janeiro.

Endereço: Subsolo do Museu de Arte Contemporânea de Niterói – MAC, Praia da Boa Viagem, s/nº. Fone: (21) 2629-1416. Todos os Cartões de Crédito.
www.bistromac.com.br

terça-feira, 25 de março de 2008

Cosmopolita

Meu gosto por restaurantes tradicionais, os ditos "Antigos" é notório, e hoje estive em um dos melhores que já almoçei. Seu nome sugestivo: Cosmopolita. O restaurante, fundado em 1926, por espanhóis, é hoje de propriedade do também espanhol "Seo Juan", e tem muita história para contar. A casa que já foi conhecida como "Senadinho", pois era ponto de encontro de diversos políticos quando o Rio ainda capital federal, possui a fama de ter criado o Filé a Osvaldo Aranha.

A história do filé surgiu no ano de 1934, mas ou menos na época que um de seus ilustres clientes, o ex-ministro e diplomata Oswaldo Aranha à frequentava, conta-se que ele sempre pedia para pôr alho frito sobre o filé, servido com arroz, batata portuguesa e farofa, todos misturados (menos o filé). Hoje em dia o prato é um pouco diferente, pois tras todos os elementos separados. O prato ficou tão popular que ganhou o nome do cliente e virou marca registrada da casa. Atualmete, o restaurante tem de comprar 100 quilos de filé mignon semanalmente para atender aos pedidos.


Além desso, a casa também é conhecida por seus freqüentadores famosos mais recentes como Jaguar, Hermínio Bello de Carvalho, Zeca Pagodinho e Martinho da Vila, que se tornaram assiduos devido o clima boêmio da região.
Hoje em dia, há uma varanda aberta onde as pessoas pedem petiscos e tomam chopp e, às segundas-feiras por volta das 20:00hs, forma-se uma roda informal de amigos que tocam chorinho.

O atendimento é ágil e os garçons gentis. No cardápio além do Filé, também é possível petiscar bolinho de bacalhau antes do bacalhau no bafo com batata, tomate, cebola, pimentão verde, açafrão espanhol.

O preço é bastante em conta, e os pratos são bem servidos para duas pessoas. Sendo que prato principal com bebida sai na faixa de R$ 30 por pessoa.

A pedida é certa para quem quer conhecer um pouco mais de história da Cidade Maravilhosa e comer bem.

Endereço: Travessa do Mosqueira, 4, Lapa. Fone: 21-2224-7820. Todos os Cartões de Crédito.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Garcia & Rodrigues

Desde que me mudei para o Rio de Janeiro, sempre ouvi falar que o mais despojado dos bons restaurantes franceses da cidade era o Garcia & Rodrigues, por ter um conceito bastante peculiar, e criativo que inclui no mesmo local restaurante, delicatessen e mercearia.

Os três ambientes convivem em harmonia sendo que na parte da frente encontra-se a delicatessen com um clima bastante informal, sempre disputado no café da manhã que contam com diversos tipos de croissants e baguetes queijos e frios . Em seu interior está a mercearia bastante completa, que conta com diversos produtos de fabricação própria como pates e geléias, além de produtos importados de qualidade. Finalmente, na parte dos fundos e no mezanino encontra-se o restaurante, que merece atenção a parte.

A cozinha comandada pelo chef francês Christophe Lidy, que ja trabalhou em cozinhas de Nova York e Paris, é correta e sem frescuras. O cardápio é eclético, e trás combinações da culinária brasileira com a gastronomia internacional sem perder a humildade. O destaque é duo de tomates secos e Presunto de Parma com sorvete de iogurte, e o steak tartare feito de filé mignon com mostarda francesa e acompanhado de batata frita. O restaurante ainda oferece saladas, quiches, massas e risotos.

O atendimento, justo e descontraido, é de alto nível para os padrões cariocas. O preço, assim como a refeição, é justo. Pratro principal mais bebida e sobremesa sai na faixa de R$ 60 por pessoa Almoço executivo de segunda a sexta a R$ 28,60, com prato principal e entrada ou sobremesa.

Endereço: Av. Ataufo de Paiva, 1.251, Leblon. Fone: 21-3206-4100. Todos os Cartões de Crédito. www.garciaerodrigues.com.br

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Outback Steakhouse

Ao contrário do que pensam a maior parte das pessoas que visitam este divertido restaurante, o Outback não é Australiano, e sim Americano. Inaugurada em 1988, conta com quase mil unidades em 22 países, e teve seu primeiro restaurante no Brasil aberto em 1997 na Barra da Tijuca. Atualmente, a rede possui diversos restaurantes espalhados pelo país, sendo que a filial de Botafogo é a unidade mais movimentada do mundo.

Todos os estabelecimentos foram construídos e decorados em estilo rústico, simulando uma casa interiorana da Austrália na década de 50, e por toda a parte é possivel ver fotos de cangurus e paisagens típicas daquele país. O ambiente da casa é dividido em duas partes: as mesas e um balcão central em forma de bar. Apesar de ser escuro e frio é o clima é divertido e descontraído, parte devido ao atendimento informal dos jovens garçons, a maior parte deles universitários, que, quando não estão ocupados servindo, sentam-se em sua mesa para tirar o pedido e conversar.

A cozinha com pratos típicos australianos é o ponto forte da casa, o cardápio começa nas porções servidas com entrada, onde as mais saborosas são as batatas fritas com queijo cheddar e a cebola empanada chamada Bloomin’ Onion, servida em forma de flor e levemente apimentada. O segundo passo é o prato principal, e o carro chefe da casa é a costela de porco defumada e grelhada regada ao molho barbecue e calda de maçã com canela conhecido como Ribs On The Barbie. Para finalizar a sobremesa de destaque é o brownie com sorvete de creme, calda de chocolate e chantilly.

Os preços são razoáveis pela cozinha que o restaurante oferece, e uma refeição com bebidas e entrada sai na faixa de R$ 50 por pessoa. Se você quiser esticar para a sobremesa ou tomar cerveja com os amigos o valor fica um pouco mais caro, na faixa de R$ 70 por pessoa.

Endereço: Av. Afrânio de Melo Franco, 290, Loja 405-D, Shopping Leblon. Leblon. Fone: 21-3138-8251. Todos Cartões de Crédito. www.outback.com.br

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Porcão Rio's

Fundada em 1975 pelos irmãos gaúchos Mocelin, a rede carioca Porcão é hoje a mais conhecida churrascaria de rodízio do Brasil, e conta com filiais em várias cidades do país, além de restaurantes nas cidades de Miami e Nova York. Um fato curioso é que seu logo foi apropriado do estabelecimento vizinho de seu primeiro endereço na Avenida Brasil, e seu nome foi um apelido dado pelos primeiros clientes.

O mais famoso dos restautantes da rede é o Porcão Rio’s, cujo nome também foi herdado do antigo restaurante que funcionava no mesmo local. A casa de mais de 900 lugares a beira do Aterro do Flamento foi decorada pelo arquiteto Hélio Pelegrino e tem vista privilegiada do Morro da Urca, da Baia de Guanabara e do aeroporto Santos Dumont, o que faz dela, juntamente com seu bem servido rodízio, uma atração especial da cidade.

Dentre os mais de vinte tipos de carnes e diversos cortes, a picanha com suas variações: Nobre, Gaucha, Borboleta e Tradicional , é o destaque do rodízio. A casa também serve carnes exóticas como Avestruz e Jacaré além de diversos Frutos do Mar, sendo que o Camarão à Paulista é imperdível.

Os garçons são rápidos e eficientes, necessário ao tipo de atendimento da casa, que serve mais de 48 mil pessoas por mês em todas as suas filiais.

O rodízio não é barato, sai por volta de R$ 120 com bebida, mas justo por tudo que a casa oferece. O local é ideal para almoços de negócios, ou para turistas brasileiros ou estrangeiros vizitando a cidade.

Endereço: Avenida Infante Dom Henrique, s/n, Aterro do Flamengo. Flamengo. Fone: 21-3461-9020. Todos os Cartões de Crédito. www.porcao.com.br

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Brasserie Rosário

Aberto em 2005 em um sobrado de fachada azulejada que foi construído no fim do século dezoito, que entre outros abrigou um cabeleireiro na época da chegada da corte portuguesa e um depósito de ouro da coroa, a Brasserie Rosário é uma padaria e restaurante boutique. A localização é um passeio à parte, pois a região da Praça XV e da antiga Bolsa de Valores no centro do Rio com suas ruas estreitas e arquitetura colonial conta com inúmeros restaurantes, antiquários e diversas lojas, todos eles estabelecidos em sobrados, a maior parte deles reformados.

A Brasserie Rosário produz dezenas de pães artesanais, doces, tortas e biscoitos que podem ser encontrados nas vitrines e nas prateleiras do local. A farinha desenvolvida especialmente por um moinho mineiro com base nas especificações do chef francês Fréderic Monnier, não é comercializada em nenhum outro estabelecimento.

A culinária e o atendimento deixam a desejar, o salmão sugerido no cardápio veio mal passado, e o atendimento além de moroso, não soube informar se havia ou não produtos como Coca Light e água gaseificada H2O.

O preço é alto, tanto para os pães, quanto para a refeição, onde um pão de centeio pode chegar a quase R$ 10,00 e o prato principal com bebida sai na faixa de R$ 45 por pessoa.

Endereço: Rua do Rosário, 34, Centro. Fone: 21-2518-3533. 96 lugares. Todos Cartões de Crédito.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Rio Minho

Quando se trata de peixes e frutos do mar o Rio de Janeiro tem um dos melhores polos gastronômicos do mundo, não destoando de nenhuma outra grande metropole. Um dos mais tradicionais restaurantes da cidade, que contribui desde 1884 para esta fama, é o Rio Minho, cujo nome é uma homenagem ao rio que divide Portugal e Espanha na região da Galícia.

Apesar do cheiro de peixe logo na entrada, a decoração com azulejos portugueses, com imagens do Barão de Rio Branco e um enorme quadro do rio que dá nome ao estabelecimento, o tornam agradável dada à expectativa. Outro destaque são os garçons que além de bem humorados e ágeis servem rapidamente os dois andares da casa, que também conta com um bar anexo para servir de forma expressa alguns dos pratos mais pedidos do restaurante no balcão a preços mais em conta.

Na culinária o restaurante leva a fama por ter inventado a Sopa Leão Veloso, tradução tupiniquin de uma famosa sopa francesa conhecida como bouillabaisse. Mas o que mais me chamou a atenção foi o prato da casa, um combinado de Cherne, Caranguejo, Lula, Polvo, Camarão grelhados, muito macios e saborosos, eles acompanham ainda batata portuguesa e arroz de brócolis regados a azeite e alho frito.

O restaurante é uma ótima pedida para quem gosta de apreciar boa comida e conhecer um pouco da história da Cidade Maravilhosa,

O preço é justo e uma refeição bem servida para duas pessoas sai por volta de R$ 100 com bebidas.

Endereço: Rua do Ouvidor, 10. Centro. Fone: 21-2509-2338. Todos os Cartões de Crédito.

 

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